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Esta é uma nota de refino. Apresenta algumas melhorias, alguns pontos importantes a serem observados, mas é digna de uma corrida. E a tripulação é fantástica.
Antes de ligarmos os motores, é necessário falarmos sobre aspectos do modelo antigo que precisam ser enfatizados, para colocar um freio na interpretação equivocada por parte de alguns. Seria melhor não ter que corrigir a diretriz, que afinal está correta, então tentaremos reforçar o que lá está:
A Infração de Deck/Decklist trata de três componentes separadamente – o deck, o sideboard, e a decklist, e quando fala sobre um, está se referindo a apenas aquele aspecto. Quando quer se referir a múltiplos aspectos, os enumera individualmente.
É fácil perceber a origem da confusão. Costumava haver uma linha que dizia “Para essa infração, trate o sideboard como parte do deck”. Mas essa parte foi retirada e não é mais o caso. Então, quando se fala que “cards que obviamente não fazem parte do deck podem ser ignorados ao determinar a legalidade do deck”, não se aplica ao sideboard, mas apenas ao deck. Cards em protetores diferentes no sideboard permanecem, como sempre, problemáticos. Isso faz sentido – pode-se trocar o protetor de um card do sideboard sem alarmar o oponente, mas não do deck. Logo, não houve mudança na diretriz quanto ao sideboard. As regras foram simplesmente escritas para serem mais específicas.
Agora, de volta à pista de corrida…
Aposto que a maioria dos juízes olhou para a mecânica de “Fabricar” e pensou “Que mecânica legal, bem direta!”. Muito pelo contrário, gera muita confusão.
Fabricar é a primeira vez que uma habilidade desencadeada usa a alternativa padrão “se não o fizer” para fazer algo positivo para o jogador. O consenso diz que a melhor opção é a de colocar servus, que está no lugar onde normalmente iria a punição. Isto vai vir muito à tona nos próximos seis meses, e o resultado sob as regras atuais é capcioso. O jogador tem que imediatamente fazer servus?
Então, fizemos um falso esforço para corrigir isso. Agora, o oponente escolhe entre o “padrão” e “nada”. A probabilidade diz que ele escolherá “nada” para Fabricar e “ruim para você” para todas as outras coisas que se utilizavam desses dizeres, e ninguém nem irá perceber que tivemos que mudar de faixa.
Falando em cartas que têm sido utilizadas nas pistas, há a monstra tentaculosa preferida de todo mundo. Controlar outro jogador partiu de algo peculiar (que normalmente ganhava o jogo) para algo corriqueiro. Então, se eu controlo o seu turno, quem é responsável pelas suas habilidades desencadeadas? Fazia sentido ser do controlador do turno, e agora há uma linha na diretriz de Habilidade Desencadeada Esquecida para aquele efeito.
Se você é um jogador menos focado nos formatos padrão e limitado e prefere uma carona mais vintage, você gostará mais do novo refino ao Erro de Card Oculto (HCE). Isto vem sendo solicitado há algum tempo, mas preferimos aguardar que todos tivessem se acostumado com as regras atuais antes de introduzir uma mudança. Esse momento chegou!
Se o jogador que cometeu o HCE tinha conhecimento prévio do card afetado, ele é devolvido para o lugar anterior, e não embaralhado. Então, por exemplo, se o jogador usa vidência 2 e deixa ambos os cards no topo e resolve um efeito de “comprar um card” comprando 3 cards, sua mão deverá ser revelada, o oponente irá escolher 2 cards, 1 para ser embaralhado (uma vez que não se sabia nada sobre o terceiro card) e um para ser devolvido ao topo (uma vez que se tinha conhecimento deste). Isto anula a possibilidade de roubos menores quando se a mão do jogador estiver ruim e ele souber que o card do topo do seu deck é irrelevante, ele poderia “comprá-lo” e cavar uma carta a mais.
Lembre-se que isto se aplica somente a um card cujo dono conhecia sua identidade. Se ambos os jogadores a conhecerem, o estado do jogo pode ser corrigido naturalmente!
No cockpit do MTR, há uma mudança que parece irrelevante por hora, mas que ganhará ‘velocidade’ em futuros updates. As pessoas ficavam muito confusas com a existência de “eventos competitivos sancionados”. Isso significa que essa regra não se aplicaria ao REL Regular? Eu vinha dizendo para tratarem “competitivo” apenas como um adjetivo, e não um termo carregando significado, mas quanto mais pesquisei, descobri ser um termo técnico dentro da Wizards.
Acontece que há uma colisão entre os nomes: “Competitivo” é como internamente eles se referem a eventos que dão pontos de Planeswalker por rodada. Sim, isso significa que um FNM poderia ser um evento regular competitivo. Nem um pouco confuso.
Ou o nome do Nível de Aplicação de Regras ou o tipo de evento deveria ser alterado. Após muito debate, mudou-se a direção. Agora, os eventos serão divididos em Casual e Rated, com o Rated podendo ser dividido em Premier e não-Premier. O que significa que agora você pode ter um evento Regular Rated Standard. Muito melhor! Eventualmente, haverá uma melhor distinção nas regras para Rated e Casual, e este é o primeiro passo para fazer isto acontecer.
Há algumas outras adaptações. Os downgrades de deck/decklist agora apresentam uma diretriz mais elaborada e não são mais opcionais. Como conjuntos de cards funcionam no HCE ganhou um exemplo mais claro. Ah, eu mencionei que os jogadores agora estão limitados a um “pile shuffle” por randomização? É um começo!
Obrigado a todos que enviaram sugestões, incluindo Charlotte Sable, Toby Hazes, Charles Featherer e Filipe Fernandes. Feedback é sempre bem-vindo, mesmo que sejam apenas “listras na corrida”.
Traduzido por Jonathan Lobo Melamed
Revisado por Tomás Paim