Erro de Card Oculto 101

(Tradução por: Érick Jones — Revisão por: Ricardo Leite)

Escrito por André Tepedino

Escrito por André Tepedino

Em tempos sombrios, quando juízes eram chamados de “zebras”, Pro Tours não eram transmitidos na Twitch, a comunidade do Magic viveu na vigilância constante do Comprar Cards…

Juiz… Eu pensei que este era um artigo sobre IPG?

Ham? Sim é isso, mas você precisa ser paciente—bem, agora que o meu humor se foi, vamos retomar o plano original!

Olá a todos, meu nome é André Tepedino, de Brasília, DF, Brasil, e eu vou falar sobre uma parte muito específica do IPG. Na aula de hoje, nós vamos falar sobre uma das mudanças mais significativas na seção de Erro de Jogo (GPE) em muitos anos: O Erro de Card Oculto (HCE). Junto comigo hoje está meu amigo, o juiz de salão, quem irá me ajudar a explicar um pouquinho melhor como o Erro de Card Oculto funciona.

Olá a todos, é um prazer! Agora, Juiz, por que você estava viajando na linha do tempo?

Bem, isso foi mais para descontrair do que qualquer coisa.  Afinal de contas, a infração Erro de Card Oculto substituiu uma outra infração que estava por aí há algum tempo (embora não fosse muito popular): Comprar Cards Extras. Comprar Cards Extras carregava a penalidade de uma perda de jogo, mas, na maioria das vezes, você tropeçava em uma situação em que o jogador simplesmente cometeu um erro honesto, e uma perda de jogo para aquilo era definitivamente uma situação de “feels bad”. Penalidades estão lá para ensinar jogadores, e uma compra acidental que resulta em uma perda de jogo dói muito mais do que ensina.

Ah, Entendi. E o Erro de Card Oculto modificou isso?

Sim! Com o Erro de Card Oculto, juízes agora podem mitigar os danos causados ao estado de jogo causado por comprar um card extra e permitir que o jogo continue próximo do que deveria ser se fosse jogado corretamente.

Com certeza, mover incorretamente um card de uma zona para outra zona ainda é um grande problema. Na maioria dos casos, somente o jogador que cometeu a infração tem a informação da identidade daquele card. Baseado no trabalho duro de alguns juízes de nível alto, Erro de Card Oculto foi criado para minimizar algumas das situações de “feels bad”, mas ainda mitigar a vantagem e proteger os jogadores contra trapaças.

Vamos começar com a definição da seção 2.3 do IPG:

Um jogador comete um erro em um jogo que não pode ser corrigido apenas com a informação publicamente disponível e o faz sem a permissão do oponente.

Um segundo, Juiz. Isso diz “Sem a permissão do oponente”. Por que ?

Uma das principais razões é que jogadores não permitam intencionalmente seus oponentes de cometerem infrações de Erro de Card Oculto. Também, uma vez que haja uma confirmação do oponente sobre a ação, ambos os jogadores estão cientes da ação e, como nós sabemos, ambos os jogadores são responsáveis por manter o estado legal do jogo. Então o jogador A não pode permitir que o jogador N compre cards com uma Divination enquanto Spirit of the Labyrinth estiver em jogo, e depois chamar o Juiz por Erro de Card Oculto – Isso é a responsabilidade deles também. E lembre-se: Ignorar conscientemente uma regra de jogo para ganhar uma vantagem é Trapaça, para o qual temos um conjunto totalmente diferente de penalidades.

Vamos continuar com a definição:
Essa infração se aplica somente quando um card cuja identidade é conhecida apenas por um jogador e está em um conjunto de cards ocultos tanto antes quanto depois do erro.

Então… Erro de Card Oculto somente aplica-se quando o card vem ou vai para uma zona oculta?  Eu acho que o nome faz sentido.

Erros onde o card tanto vem ou vai para uma zona pública são facilmente identificáveis e são muito simples de corrigir. Portanto, eles não se enquadram em Erro de Card Oculto, se por exemplo, um Alabaster Dragon é exilado e seu dono o embaralha em seu grimório, todos os jogadores sabem a identidade do card, onde ele está, e onde ele deveria estar, então nós não aplicamos Erro de Card Oculto aqui.

Vamos terminar a definição:

Se um card adicional foi visto mas não foi adicionado ao conjunto de cards, a infração é Erro de Jogo – Olhar cards Extras.

Para esclarecer, vamos dar uma olhada nos exemplos do IPG:

A. Um jogador compra 4 cards depois de conjurar um Ancestral Recall.
B. Um jogador usa vidência em dois cards quando deveria apenas ter usado em um.
C. Um jogador resolve uma habilidade desencadeada de um Dark Confidant, mas esquece de revelar o card antes de colocá-lo em sua mão.
D. Um jogador tem mais cards em sua mão do que pode ser identificado.
E. Um jogador conjura Anticipate e pega os quarto cards do topo de seu grimório.
F. Um jogador que jogará o primeiro turno de uma partida faz a compra do seu turno.

Nós percebemos aqui que cada exemplo envolve somente um jogador conhecendo a identidade dos cards.que não deveriam ser vistos. Por mais que gostaríamos de acreditar em tudo que os jogadores nos dizem, nossas decisões e correções precisam ser aplicáveis em todos os casos, independentemente dos sentimentos em relação à honestidade dos jogadores.

Então, nós não usamos a informação que os jogadores nos dão, Juiz?

Nós usamos a informação em muitas ocasiões, mas elas normalmente não são o fator determinante nas decisões.

Quando se trata de Erro de Card Oculto, temos que aceitar que não poderemos corrigir completamente o estado do jogo. Salvo raras exceções, haverá informações obtidas incorretamente que não podem ser “não obtidas”. Em um jogo de Magic em que a informação é tudo, a filosofia da penalidade tenta mitigar as conseqüências de tais informações obtidas incorretamente. Vamos dar uma olhada na filosofia do Erro de Card Oculto:

Filosofia
Embora o estado de jogo não possa ser revertido ao seu estado “correto”, este erro pode ser atenuado ao dar ao oponente conhecimento suficiente e o poder de compensá-lo, de forma a reduzir as chances de se gerar vantagem.

Se cards são colocados em uma zona pública ou vieram de uma zona pública, então sua ordem é conhecida e a infração pode ser abordada como uma Violação de Regra do Jogo. A ordem de cards não poderá ser determinada se suas faces forem apenas visíveis por um jogador, a não ser que o card esteja em uma posição singularmente identificável (como o topo do grimório, ou sendo o único card na mão)

Seja cuidadoso para não atribuir esta infração a situações onde um erro publicamente corrigível leve a uma situação sem possibilidade de correção, como uma Tempestade Cerebral sendo conjurada utilizando-se mana verde. Nessas situações, a infração é baseada na causa raiz.

Espera, Juiz… o que você quer dizer com “causa raiz”?

Quando estamos lidando com Erro de Card Oculto, nós sempre perguntamos “Qual foi a coisa que fez esta situação estar errada?” Dependendo da resposta, isso pode ser um Erro de Card Oculto ou não. Nós temos o exemplo de Brainstorm (uma mágica que custa uma mana azul) sendo conjurada usando mana verde, sendo um problema. No entanto, e se a situação fosse que o jogador conjurou o Brainstorm corretamente, mas comprou quatro cartas ao invés de três?

Então o problema é que o jogador comprou um card extra.

Exatamente! Ao determinar a causa raiz, podemos entender melhor qual é o problema, identificar a infração apropriada e aplicar a correção certa.

É importante lembrar que, quando se trata de infrações, sempre procuramos a causa raiz do erro, identificamos a infração adequada e aplicamos penalidades e correções. Nós não decidimos penalidades ou correções com base no que “É melhor para o jogo” na nossa opinião. As regras passaram por um longo processo de estudo e teste, e a aplicação delas deve ser consistente em todo o programa de juízes.

Consistência. Tudo bem, anotado, Juiz. Agora… sobre os dois últimos pontos da filosofia.

Nós vamos passar por eles, não se preocupe!

Informações sobre cards previamente conhecidos pelo oponente, como cards previamente revelados enquanto estavam no topo do grimório ou por terem sido vistas anteriormente na mão de um jogador, podem ser levadas em consideração quando se for determinar o conjunto de cards a que se aplica a solução.

Sempre aja no menor conjunto possível para solucionar o erro. Isto pode significar a aplicação de uma solução apenas para uma parte do conjunto definido por uma instrução. Por exemplo, um jogador resolve uma Collected Company, pega três cards com uma mão e quatro cards com a outra. O último conjunto de quatro cards deve ser usado para a solução, ao invés do conjunto de sete cards.

Quando se trata de informação previamente conhecida, há uma variedade de coisas que se pode usar: notas feitas sobre um Thoughtseize de um oponente podem ser usadas para determinar quais cards já estavam na mão, bem como cards revelados por um Lantern of Insight que estava em campo de batalha há alguns turnos atrás.

Mas… E se o oponente não lembrar?

Tudo bem. Embora seja vantajoso saber os cards revelados do seu oponente, isso certamente não é obrigatório. Se o outro jogador não se lembra dos cards do jogador que cometeu a infração, continue com o remédio sem essa informação.

Agora, vamos falar sobre o “menor conjunto”. A primeira impressão pode ser contra-intuitiva, já que a filosofia primeiro nos instrui a operar no menor conjunto, então dá um exemplo em que atuamos em um conjunto de 4 cards, ao invés vez de um conjunto de 3 cards. Você pode me dizer o por quê?

Porque… bem, porque nós temos certeza que os 3 primeiros cards são legais!

Exatamente! Como o jogador no exemplo, quando instruído a formar um conjunto de seis cards, primeiro pegou três cartas e depois mais quatro cards, nós sabemos que todas essas três cartas faziam parte do conjunto de seis. Consequentemente, esse conjunto não tem problemas e podemos deixá-lo como está. Como o jogador tirou três cartas de seis, ele deveria ter puxado mais três cards, mas puxou quatro. Um card não deveria estar lá, e aplicamos a correção para Erro de Card Oculto.

E se ele tivesse puxado 4 cards e depois 3 cards, nós estaríamos operando no conjunto de 3 cards. Entendido, juiz ?

Excelente. Agora que sabemos o que estamos procurando em um Erro de Card Oculto, vamos dar uma olhada nas maneiras de corrigir o problema. Esta seção é bastante profunda, mas é mais simples do que parece. Respire fundo e vamos mergulhar fundo nele (pode ser útil acompanhar junto com a sua própria cópia do IPG!):

Solução Adicional

Em casos onde a infração foi imediatamente procedida por mover-se um card de um conjunto afetado para um local conhecido, como descartar um card, colocar cards no topo do grimório, ou jogar um terreno, um retrocesso simples ao ponto imediatamente após o erro deve ser feito.

Se um conjunto de cards que contem o problema não existe mais, não ha solução a ser aplicada.

Se o erro coloca cards em um conjunto de forma prematura e outras operações envolvendo cards neste conjunto devem ser resolvidas primeiro, o jogador revela o conjunto de cards que contem o excesso e seu oponente escolhe um numero de cards anteriormente desconhecidos. Coloque aqueles cards de lado até o ponto em que eles deveriam ter sido legalmente adicionados, depois devolva-os ao conjunto.

Se o erro envolve um ou mais cards que deveriam ter sido revelados, o jogador revela o conjunto que contem os cards não revelados e seu oponente escolhe o mesmo numero de cards anteriormente desconhecidos. Trate aqueles cards como os cards que foram “revelados” e retorne-os para o conjunto de onde aquele card estava sendo escolhido; aquele jogador então realiza a ação novamente. Se a ação de recriar o conjunto original a ser selecionado e refazer a ação for muito disruptivo, deixe o card escolhido na mão do jogador.

Se um conjunto afetado pelo erro contem mais cards do que deveria, o jogador revela o conjunto de cards que contem o excesso e seu oponente escolhe um numero de cards anteriormente desconhecidos suficiente para reduzir o conjunto ao seu tamanho correto.

Estes cards em excesso devem ser retornados ao local correto. Se esse local for o grimório, ele deve ser embaralhado em sua porção aleatória a não ser que o seu dono saiba de antemão a identidade do card/cards movidos ilegalmente; aquele mesmo número de cards, escolhido pelo oponente, são devolvidos ao topo do grimório ao invés disso. Por exemplo, se um jogador controla Sphinx of Jwar Isle e ele ilegalmente compra um card, aquele card deve ser devolvido ao topo do grimório.

Para começar, se tivermos um HCE onde um card foi movido de um conjunto com problema para uma zona pública, nós podemos usar essa informação para colocar os cards de volta no conjunto antes de corrigir o problema.

Exemplo: O jogador A resolve a habilidade desencadeada do Grim Flayer, puxa quatro cards ao invés de três e joga duas no cemitério. Nós voltamos aqueles cards ao set original e aplicamos a solução.

Juiz, quando diz “o conjunto de cards não existe mais”, se no seu exemplo colocamos os cards de volta no topo…  isso significa que não corrigimos nada ?

Depende do quão “desfeito” o conjunto está. Se ele colocar dois cards no cemitério e depois colocar dois cards de volta no topo, ainda assim poderemos trabalhar facilmente no conjunto de quatro. Se, no entanto, as coisas ficarem muito complicadas (como no mesmo exemplo, seguido pelo jogador estourando uma fetch pra buscar um terreno e embaralhando o deck), o conjunto agora é impossível de ser recriado, e você deixa como está.

O jogador que cometeu esta infração não está obtendo muita vantagem desta maneira?

Devemos lembrar sempre que ambos os jogadores são sempre responsáveis pelo estado do jogo. Nesta situação, A deveria olhar apenas três cards, olhou quatro e, em seguida, levou algum tempo fazendo escolhas sobre o que iria para o cemitério e depois estourou a fetch. Durante todo esse tempo, N teve a chance de apontar que algo estava errado, se eles estivessem prestando atenção ao estado do jogo.

Estou confuso… Erro de Card Oculto me lembra demais Erro de Procedimento de Mulligan, o que os tornam diferentes?

Boa sacada! Erro de Procedimento de Mulligan e Erro de Card Oculto são bastante semelhantes!  No entanto, devido ao fato de que os erros de Mulligan acontecem no pré-jogo, há uma correção menos prejudicial que pode ser aplicada, que é dar ao jogador que cometeu a infração a opção de fazer um novo mulligan. Isso porque nós queremos encorajar os jogadores a nos chamar quando eles vêem um problema durante o pré-jogo. Como lembrete, a partir do momento em que eles fazem uma vidência após manterem suas mãos, nós já entramos no território do Erro de Card Oculto (ou seja, se ele faze uma vidência 2 após ter feito um mulligan para 6, nós aplicamos a correção para Erro de Card Oculto).

Juiz, você pode me dar um exemplo de “adicionar um card a um conjunto prematuramente?” Eu fiquei um pouco perdido.

Um exemplo simples desta situação é a habilidade de Rummaging Goblin (Vira, descarte um card: compre um card), em uma situação onde o jogador compra um card primeiro antes de descartar. Nesta situação, queremos impedir o jogador que cometeu a infração de descartar um card que ele não poderia (em outras palavras, o card comprado). Para tornar isso o mais justo possível, o jogador que cometeu a infração revela sua mão ao oponente, que escolhe o “card comprado”. Esse card  é posto de lado como o card que foi comprado e continuamos descartando um card.

O quarto parágrafo se aplica a efeitos como Ajani, Mentor of Heroes ou Acient Stirrings: se A coloca o card em sua mão sem revelar, A deve revelar sua mão para N, que agora seleciona qual o card foi escolhido durante a resolução desta habilidade.

E se N escolher um card colorido para Agitações do Passado, Juiz?

Se N escolher uma carta que seria uma escolha ilegal para a habilidade, A resolverá a habilidade em questão com aquele card no conjunto, revelando sua escolha e finalizando o efeito. Se, por acaso, N escolher uma carta legal, o efeito será resolvido corretamente e o jogo poderá continuar a partir daí.

O último parágrafo descreve a correção que provavelmente veremos mais, que muitos chamam de “correção do Thoughtseize” (talvez mais precisamente chamado de “Perish the Thought Fix”). Se o jogador A comprou um card a mais, agora temos que retirar um card de sua mão para que ele não obtenha uma vantagem. A melhor pessoa no jogo para dizer qual carta daria ao jogador A a vantagem é, sem dúvida, o seu oponente. Portanto, A revela todos os cards em sua mão para B, que escolhe um card para ser colocado de volta no grimório. Lembre-se de que os cards colocados no grimório, se não eram conhecidos anteriormente, devem ser embaralhados.

Nós os mantemos lá se eles forem conhecidos para evitar um embaralhamento grátis, correto Juiz?

Exatamente. A correção “Thoughtseize” também se aplica a uma vidência 2 no qual o jogador olha três cards, um Dig Through Time, onde o jogador olha 8 cards. Então, resumindo:

Verifique a Causa Raiz -> Determine o menor conjunto -> Revele para o oponente, que escolhe as cartas afetadas -> repita a ação se necessário.

E em todos eles, eles recebem uma advertência também?

Correto. Falando em advertências, vamos falar sobre essas situações mais sérias, nas quais as coisas não podem ser corrigidas ou mitigadas, para as quais existe punição mais dura: Aumentos. O Erro de Card Oculto tem um aumento em potencial:

Aumento: Caso descubra-se durante o jogo que um card com sua face voltada para baixo que foi conjurado utilizando a habilidade de metamorfose não a tiver, a penalidade será de Perda de Jogo. Se o jogador tiver um ou mais cards com a habilidade de metamorfose em sua mão, não tiver adicionado cards anteriormente desconhecidos à sua mão desde que houve a conjuração do card encontrado no momento da violação e descobriu o erro por conta própria, esse aumento não se aplica e eles podem ser trocados por um card com a habilidade de metamorfose em sua mão.

Cards com Metamorfose podem ser complicados. Você pode jogar o jogo inteiro sem nunca ter que mostrá-lo ao seu oponente, e sua legalidade só é verificada no final do jogo. Se, no entanto, você descobrir que um card jogado por metamorfose não tem metamorfose, é uma situação muito abusiva, e a penalidade é aumentada para uma perda de jogo.

A segunda frase cobre o erro em que o jogador apenas jogou o card errado de sua mão (como ter jogado um card que estava ao lado do card de metamorfose em sua mão, ou porque eles são parecidos), percebe o erro, e ainda há tempo para consertá-lo. Afinal, se nenhuma carta foi adicionada à mão do jogador, ele não jogou a metamorfose na esperança de comprar um card de metamorfose mais tarde. Nesses casos, você não faz upgrade. Em vez disso, você troca o card em jogo pelo card com metamorfose e aplica uma advertência.

Juiz, você revela o card com metamorfose conforme você realize a troca?

O IPG não especifica, mas como um juiz é quem faz a troca, ele pode verificar a legalidade da metamorfose. Como o IPG tende a mencionar quando você deve revelar algo, revelar não é necessário neste caso.

Entendido. Algo mais, Juiz?

Apenas algumas considerações:

  • HCE pode ser complicado. Prova disso é que, em grandes eventos como GPs, o Juiz Mor tende a pedir aos juízes de salão que confirmem suas decisões com um Nível 3 ou com um Líder de Equipe;
  • VERIFIQUE SEMPRE O PROBLEMA DE RAIZ. Às vezes, desvirar os terrenos antes da compra ilegal pode mostrar a você que o jogador estava apenas confuso sobre turnos, o que é uma penalidade diferente;
  • Não vá longe demais para consertar uma situação. Se cards foram embaralhados ou forem difíceis de identificar, provavelmente será tarde demais para ser corrigido.
  • Em caso de dúvida, pergunte. Não há vergonha em não saber a resposta e encontrá-la para seus jogadores. Garanto que eles vão gostar mais do que uma decisão errada.

Erro de Card Oculto pode ser uma infração complicada para corrigir. No entanto, retirar o Comprar Card Extra do Guia de Procedimento de Infrações foi, sem dúvida, uma melhoria, já que protege melhor os novatos no primeiro torneio e ainda oferece muito menos espaço para o abuso. Eu particularmente gosto da direção que o IPG está tomando, onde estamos encontrando mais e mais maneiras de consertar o estado do jogo ao invés de terminar um jogo com uma penalidade; embora ainda tenhamos duras consequências para quem realmente trapaceia.

 

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